|
08:29
Caso 05: O Michê Delivery
Certo, certo... É chegado o momento que todo mundo esperava hm? O dia que viria uma história ocorrida com o Chefe do Distrito. Admitam seus pândegos! Estavam loucos pra saber.. Sim eu, Capitão Nascimento, cidadão pagador correto dos meus impostos também já fui vítima. Sabe aquela máxima: “Não basta saber, tem que participar?” Pois sim. Contarei a minha fatídica historia.
Há alguns anos atrás, a vitima, constando nos autos como Oreba Nascimento da Silva Otário, embrenhou-se pelas maravilhas do mundo virtual. Aí conheceu uma garota doravante denominada Cliente. Começou com uma amizade, que se tornou colorida, e logo os dois estavam de namorico virtual. Manda beijo, fala no telefone, manda presente, troca ovo de Páscoa e tome dinheiro com sedex, conta telefônica e luz. Os pombinhos resolvem se encontrar e a Cliente prepara todo um ambiente. Tome presentinho, bilhetinhos, noites de amor no vuco-vuco. A coisa engata, rolou química, física e até matemática. O namoro-virtual-ponte-aérea segue engrenado por 1 ano e 8 meses, com visitas periódicas de Oreba Nascimento. Mas como beiço de jegue não é arroz doce, Oreba Nascimento perdeu o emprego. Lástima. Não podia mais ver a Cliente 3 a 4 vezes por mês, malmente conseguia ir 1 vez e mesmo assim com ajuda da moça. Até aí tá todo mundo perguntando: E cadê a bandidagem!?!? Um monte de carola de missa gritando aí do outro lado: “Nascimento seu porco chauvinista. Ela era um amor.” Pois bem.. Plim Plim e cenas do próximo capítulo.
Reconstituição do crime:
Como tudo que é bom dura pouco, a Cliente não agüentou a pressão do namoro a distância e terminou com Oreba Nascimento. O rapaz ficou mal, amava.. – amor, verbo intreburrivo direto – e como assim ela não queria? Mas tudo bem. Passaram-se três meses, o garoto estava no novo emprego ainda sofrendo do mal da saudade e do amor mal resolvido. Quem liga? Juliana Paes Leme? Não porra! A Cliente. “Oreba, tudo bom?” Oreba quase enfarta. “Ahn.. oi Cliente, To levando né.” A desgraçada prosseguiu. “E se eu disser que te adoro vc fica bem?” O oreba do Oreba estalava os zoin “Ahn.. ia me fazer bem né?” E vinha o grande golpe. “E se eu disser que te amo?” Ahhh porra vai ser bandida assim lá no Carandiru rapa!!! Mas o Oreba enfeitiçado: “Aí eu ia ficar muito melhor” E a bandida prosseguiu o golpe, disse que queria ver o mancebo, que pagava a passagem dele para o estado de onde ela era, e lá vai Oreba Nascimento da Silva Otário para Sampa. Encontrou a cliente e foi aquele esfrega. 4 dias trancados dentro do quarto do hotel, não desciam nem para comer. Pra que né? Se comiam no quarto mesmo.. e no último dia... A belezura deitada sobre o pobre Oreba, depois de usufruir do corpinho do rapaz, discorre a voz de assalto: “Oreba.. vc sabe que não vamos mais voltar não é? Eu só te pedi para vir, pq eu estava com saudade do seu corpo, do seu beijo, e de vc me fazer gozar assim. Mas foi uma despedida.” Caralhos voadores.. ela merecia um soco na boca pra falar fofo pelo resto da eternidade.. mas não satisfeita em ver que a vitima ainda respirava, quando ele levantou pra se vestir pq já ia embora, ela deu o tiro de misericórdia. “Toma R$50,00 pra vc pegar o táxi quando chegar em sua casa” Não preciso nem dizer onde foi mandado ela enfiar os R$ 50,00. Hoje, mais maduro e com doutorado em bandidagem, sob a alcunha de Cap. Nascimento apenas, cheguei a uma conclusão: Eu devo ser muito do gostoso. Afinal ela pagou passagem de avião, hospedagem de quatro dias no La Guardia, refeições, só para ser bem comida. Hoje eu sei do meu importante papel de sexo delivery e me arrependo.. deixei cinqüenta pila do meu michê na mão da vagaba rapá!! Se não bastasse, 1 ano depois ela ligou dizendo que ia casar. Mas que se eu fosse vê-la, desistia do casamento. Hohoho saí do ramo de michê!!!
Essa nem teve direito a Xilindró.. Foi Cadeira Elétrica! Capitão Nascimento
Dia de Diligência
24 :...Disk Denúncia...:
|
