A ocorrência se passa em uma sala de faculdade. A vítima que pelo caso demonstrado denominaremos Pimpão estava há meses tentando obter sucesso em sua jornada de trabalho árduo sobre uma jovem bonita e gostosa cálega de classe, flores, bilhetinhos, convite para sair, cineminha, pagode, show de pop, barzinho, tudo foi empenhado para a reabilitação da meliante... em vão.. A bela morena, já preterida bandida, resolveu dar vez ao pobre Pimpão. O namoro ia bem, serviço bem engatilhado com Pimpão comparecendo ao plantão Chegou até a dar um urso de pelúcia daqueles enoooormes que na se consegue abraçar. Rapaz fiel e apaixonado – ow pobre coitado, não se apaixona por bandida mane!!! – A criminosa, estava planejando seu crime. Alguns meses de namoro depois gincana na faculdade. Pimpãozinho resolveu que ia em casa almoçar e voltar para os trabalhos de equipe, a bandida ficou. Outro engano. Nunca se deixa uma bandida sozinha em uma área de risco. Um olho no furto, o outro na criminosa.
Reconstituição do crime.
Vem Pimpão, bonito e serelepe, banhinho tomado, jeitoso para voltar á gincana. Vinha do meu lado conversando sobre como a sua namorada era linda, maravilhosa, meiga, doce, atenciosa e fiel. E eu, autoridade máuxima no assunto de piriguetagem pensavam “aham.. aham.. vai comendo Raimundo” Eis que se aproxima o momento fatídico do crime cometido. Chegando no Muro das Acabadinhas, uma murada que existia atrás da faculdade que se cimento engravidasse aquilo ali era um berçário. Eis que meu olhar de detetive para crimes de bandidagem avistou uma massa disforme que se movia de maneira estranha no muro. Automaticamente como bom amigo, quis impedir que a vítima se chocasse com as cenas fortes da bandidagem que estava exatamente com a pistola do comparsa na mão. Tarde demais. Pimpão vira o ato calamitoso e apressou-se para tentar desfazer aquela massa que estava emitindo ruídos estranhos e lascivos.
- Bandida!! Venha comigo agora!!
E vc foi? Assim foi a bandida.
- Eu to falando com vc, eu sou seu namorado bandida! Vamos agora!!
A bandida ciente de seus crimes apenas olhou para o pobre pimpão apaixonado, e voltou a se pendurar nos beiços do comparsa. Pimpão caminhou até a mim.
- Nascimento. O que eu faço?? Eu bato nela, eu bato nele, ou eu tomo o ursinho?
Confesso que tem vitima que merece um tiro de misericórdia no meio dos cornos, - sem trocadinho - mas em nome de uma velha amizade eu dei o conselho que não poderia faltar.
- Pimpão, meu caro amigo.. tome o urso.
O tempo passou, Pimpão traumatizado com o crime, passou períodos em clinicas de recuperação, mas conseguiu com a ajuda de umas loirinhas, umas ruivas e morenas, sair da fossa. Eis que a Bandida, escapa da penitenciária e reaparece. Cheia de dengos, carinhos e delicadezas, e pasmem. Com um ursinho de pelúcia para ele, pedindo para voltar. Ah bandida!!! Enquadrada nos rigores da Lei.
Capitão Nascimento
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